Sejam Bem Vindos!!!!!

VERA LUCIA SALLES está agora na Granja Viana após 20 anos de atuação em São Paulo,está trazendo seu trabalho para que seja aproveitado pela comunidade da Granja. Este trabalho engloba hipnose, psicoterapia junguiana e metafísica, ajudando a nos libertar de todos os dogmas e preconceitos que nos são infligidos desde que nascemos para que possamos encontrar quem somos de fato, compreendendo a totalidade do ser e sermos livres para escolher e criar nossas vidas e sermos felizes.

Av. São Camilo, 413 - sala 10 - "Tsuru Tower"
Tel:(11) 32310494 (por portabilidade)
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

IMAGENS MENTAIS E EXERCÍCIOS PARA O CÉREBRO

O QUE SÃO IMAGENS MENTAIS?
Imagens mentais são a linguagem do inconsciente assim como a palavra é a linguagem do consciente.

TODAS AS PESSOAS VÊEM AS IMAGENS DA MENTE?
Sim, todos vemos durante o sono em forma de sonhos, que são imagens em movimento.

O QUE AS IMAGENS REPRESENTAM?
Representam simbolicamente as nossas emoções.

ONDE FICAM ESTAS IMAGENS?
Ninguém sabe ao certo onde elas ficam mas, para mim, elas ficam estocadas dentro das nossas células .

PORQUE FAZER EXERCÍCIOS COM ELAS?
Para conseguir uma limpeza destas imagens e garantir uma vida emocional e física saudável.

COMO FAZER ESTES EXERCÍCIOS?
É fundamental que você esteja sentado num ambiente calmo e tranqüilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim. Antes é preciso respirar até conseguir um estado de tranqüilidade e depois desta tranqüilização devemos fixar nossa meta colocando a atenção na intenção do exercício. Ou seja, responder mentalmente: porque estamos fazendo aquele exercício e o que queremos com ele.

POSSO FAZER GUIANDO?
Nunca. Nem dirigindo, nem comendo, nem nos transportes públicos onde você terá que controlar tudo que está ao seu redor.

O QUE É AUTO-ESTIMA?

AUTO significa uma forma da pessoa se referir a si própria. ESTIMA é o sentimento do bem querer, do respeito, da admiração, da alegria em sentir, em valorizar com dignidade, com afeto e com compaixão.

AUTO-ESTIMA portanto, é quando alguém se vê como uma pessoa digna de ser amada, respeitada e valorizada, antes e acima de tudo, por si própria.

BAIXA AUTO-ESTIMA é quando este sentimento está abalado, destruído, impotente ou mesmo falido.
É quando você acha que todos são melhores do que você e que sua vida não vale mais a pena. Todos são mais felizes, mais bem sucedidos, mais capazes. No popular, é quando você está se sentindo por baixo. O que fazer?

Primeiro: pare de se comparar com os outros. Nenhuma impressão digital é igual a outra. Você também é única.

Segundo: desligue os programas da mídia que mostram para você homens e mulheres moldados para consumo. Você não é um carro que precisa mudar de modelo todos os anos para ser consumido. Você é um ser humano dotado de
corpo, alma e espírito. Faça isso valer sobre os que querem transformar você em uma marionete.

Terceiro: procure se relacionar com pessoas que aceitam você exatamente como você é. Não minta para você mesma, não represente o que não é, não tente agradar os outros. Seja autêntica e realista. Só a verdade liberta.

Se quiser pode obter ajuda fazendo este exercício com imagens mentais durante 21 dias, três vezes ao dia: ao acordar, antes de almoçar e antes de dormir. Eles são rápidos, instantâneos.

Siga as instruções que foram dadas anteriormente e ponha a sua atenção na intenção deste exercício.

-- O NASCIMENTO DO AUTO-ESTIMA:

Veja, sinta, perceba, imagine ou faça de conta que você está sentado sobre um baú no meio de um deserto. Olhe ao seu redor e veja que o céu esta cinzento e que a terra está seca e desnutrida. Saiba que este deserto representa você. Respire uma vez e abra a tampa deste baú. Imagine-se tirando de dentro dele sementes que você jogará ao seu redor e cada vez mais alto e mais longe. Veja surgir flores, árvores, pássaros, rios. Olhe o céu azul e veja o sol brilhando sobre você. Sinta a sua transformação e um novo ser nascendo de você. Desperte para a luz e para a alegria de amar-se definitivamente. Respire e abra os olhos!!!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A DOENÇA COMO CAMINHO

Este texto é uma indicação de leitura do livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, que trata do conteúdo psicológico associado a vários tipos de doenças e incidentes, os quais por não conseguirmos trabalhar / montar adequadamente em nossa psique, passam a fazer parte da nossa "sombra", não sendo percebidos conscientemente, manifestando-se, então, em nosso corpo físico, para que assim os possamos vivenciar, para superar e integrar seus conseqüentes desafios e ensinamentos.

Por fazerem parte de nossa "sombra", habitando exatamente nosso inconsciente, e não o consciente, o mais normal é que não aceitemos estar vivendo ou ter alguma coisa haver com quaisquer dos assuntos levantados em relação às perguntas e questões associadas às doenças citadas.

O mais normal é negarmos a existência das situações cogitadas em relação a nossas vidas...

A nosografia é uma prática milenar que se constitui na descrição sistemática das doenças, que é exatamente do que trata o livro aqui indicado.

Esse tipo de abordagem tem uma diferenciação fundamental em relação aos remédios (que são necessários dentro de contextos específicos, diferente do uso banalizado que vêm tendo), pois age focando a causa das doenças, enquanto os remédios agem sobre os efeitos, sem nada acrescentarem ao processo de trabalho das causas a não ser fazer com que a pessoa possa ganhar algum tempo para se recompor, o que perde o efeito e sentido nas abordagens com medicações a médio e longo prazos.

Focar a causa das doenças nos leva à questão de qual a memória/lembrança a ser resgatada pela pessoa(*), de modo a tornar-se novamente uma manifestação da perfeição universal.

(*) bem como do entendimento do porque da experiência de vida dolorsa pela qual está passando.

Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral, contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos, além de um texto na íntegra sobre "depressão", para servir como exemplo.

Vale a pena ler o livro, que traz além deste "guia rápido" copiado aqui, a análise e interpretação ligada aos diversos sistemas do corpo físico, e possuí-lo posteriormente como guia para consultas quando oportuno.

Um outro livro excelente com esse mesmo tipo de abordagem é: Metafísica da Saúde - Sistemas Respiratório e Digestivo - Valcapelli & Gasparetto.
Ao final, segue ainda uma lista complementar sobre o mesmo assunto com a visão da psicóloga americana Lois L
 

Infecção - um conflito que se materializou

Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos. No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 - Que conflito estarei evitando?
3 - que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.


Alergia - uma agressividade que se materializou

A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2 - Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 - Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 - Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 - Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?
Respiração - Assimilação da Vida

No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - O que me faz sentir falta de ar?
2 - O que me recuso a aceitar?
3 - O que estou evitando dar?
4 - Com o que não desejo entrar em contato?
5 - Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?

Asma

Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 - Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 - Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3 - Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 - Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu sistema de valores?
5 - Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo! O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou!

Males Estomacais e Digestivos

No caso de males estomacais e digestivos, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - O que não posso ou não quero engolir?
2 - Algo está me moendo por dentro?
3 - Como lido com meus sentimentos?
4 - O que me deixa tão azedo?
5 - Como expresso a minha agressividade?
6 - Como fujo dos conflitos?
7 - Existe em mim alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?

Doenças Hepáticas

A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 - Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um "veneno" para mim?
3 - Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou "voando alto demais" (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 - Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha "religio", de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 - Confio nos outros?

Doenças dos Olhos

Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato. Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser. Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 - O que não desejo ver?
2 - Minha subjetividade tem impedido meu autoconhecimento?
3 - Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 - Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 - Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 - Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 - Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?

Doenças do Ouvido

Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve de preferência fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2 - A quem ou a que não desejo obedecer?
3 - Há equilíbrio entre os dois pólos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão?

Dores de Cabeça

Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Com que estou "quebrando a minha cabeça"?
2 - O "em cima" e o "embaixo" estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 - Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 - Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 - Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 - Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 - Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?

Doenças de Pele

Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Acaso estarei me isolando demais?
2 - Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 - Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 - O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5 - O que é que de fato está "coçando" dentro de mim?
6 - Acaso resolvi viver no ostracismo?

Doenças Renais

Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 - Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 - Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 - Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 - Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?
5 - A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?

Os males da Bexiga

Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro?

Doenças Cardíacas

No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração?

Distúrbios do Sono

A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?

Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?

Lista das Correspondências Psíquicas
dos Órgãos e Palavras-chave para as Partes do Corpo

Bexiga - Pressão, desapego
Boca - Disposição para receber
Cabelos - Liberdade, poder
Coração - Capacidade de amar, emoção
Costas - Correção
Dentes - Agressividade, vitalidade
Estômago - Sensação, capacidade de absorção
Fígado - Avaliação, filosofia, religião
Gengivas - Desconfiança
Intestino delgado - Elaboração, análise
Intestino grosso - Inconsciente, ambição
Joelhos - Humildade
Mãos - Entendimento, capacidade de ação
Membros - Movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos - Mobilidade, flexibilidade, atividade
Nariz - Poder, orgulho, sexualidade
Olhos - Discernimento
Ouvidos - Obediência
Órgãos genitais - Sexualidade
Ossos - Firmeza, cumprimento das normas
Pele - Delimitação, normas, contato, carinho
Pênis - Poder
Pés - Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade
Pescoço - Medo
Pulmões - Contato, comunicação, liberdade
Rins - Parceria, discernimento, eliminação
Sangue - Força vital, vitalidade
Unhas - Agressividade
Vagina - Entrega
Vesícula biliar - Agressividade


A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de abatimento até uma perda real da motivação para viver, ou a assim chamada depressão endógena, que é acompanhada de apatia absoluta. Ao lado da inibição total das atividades e de uma disposição abatida de ânimo, encontramos na depressão sobretudo um grande número de sintomas colaterais físicos, como cansaço, distúrbios do sono, falta de apetite, prisão de ventre, dores de cabeça, taquicardia, dores na coluna, descontrole menstrual nas mulheres e queda do nível corporal da energia.

A pessoa depressiva é atormentada pela sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa "subjugar" e "reprimir". A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar três âmbitos relativos ao assunto:

1 - Agressividade: Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por tornar-se a vítima. A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de culpa, mas também pelos inúmeros sintomas colaterais que a acompanham, com seus vários tipos de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma específica de energia vital e de atividade. Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade. Embora a psiquiatria tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso uma ameaça. De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade dirigida contra a própria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.

2 - Responsabilidade: À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida, os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por sues próprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante visível, por exemplo, na depressão puerperal.

3 - Recolhimento - solidão - velhice - morte: Estes quatro tópicos intimamente relacionados servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes com o pólo mortal da vida. As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a morte. Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão, ele nada mais é do que a própria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as projeções e aceitar a própria singularidade, ou o fato de estar só. Personalidades depressivas, no entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão. Os depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta própria, e viver por conta própria, assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer. Ter medo da morte é um outro fato que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida. A depressão nos torna honestos: ela revela a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.

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Segundo a psicóloga americana Lois L. Há, todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empancados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louis.

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Fonte: livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

REFLEXÕES SOBRE HIPNOTERAPIA


                        Desde que iniciei meus estudos em hipnose e hipnoterapia,verifiquei que existe um movimento natural no ser humano de mitificar, tornar fabuloso ou inacreditável, mistificar, tornar sobrenatural ou dar um sentido oculto, tudo aquilo que não compreende e em virtude disso a maioria das ciências, em seu estado germinativo, passou por momentos de incredulidade ou mitificação, haja vista o exemplo de Galileu Galilei que quase foi queimado na fogueira por afirmar que a terra era redonda, e esse também foram e são o caso da hipnose, ora mitificada, ora mistificada, ora desacreditada. E o maior agravante que reforça estes aspectos, vem sendo a utilização da hipnose para shows, no seu início em praças públicas e atualmente em programas televisivos, foi também muito utilizada em filmes de ficção científica para lavagens cerebrais e atuação em espionagens, surpreendendo o telespectador mais ingênuo e sendo banalizada pelos mais céticos.
            Encontram-se algumas citações de que a hipnose já era utilizada em diversas civilizações antigas em cirurgias, principalmente as cerebrais e extração de dentes, mas tal fato não pode ser comprovado com exatidão em decorrência de este fato ter sido extraído de inscrições em cavernas, cerâmicas ou pelo exame de fósseis e múmias que mostram haverem sido submetidas a cirurgias de cérebro com sucesso. Mesmo porque em tempos bíblicos misturavam-se vinho aquecido com ópio para fins anestésicos e poderia ter sido utilizado em outras civilizações para fins cirúrgicos.
            Já os gregos cultuavam uma deusa chamada Sofrosine que, segundo a história, tinha templos erigidos em sua honra, onde pessoas eram postas num estado semelhante ao sono para ouvirem “maravilhosos sermões” dos sacerdotes do templo e saiam de lá curadas e felizes voltando à vida normal.
            Considera-se o início do estudo científico da hipnose, numa tentativa de transformá-la em ciência a fim de sua utilização na cura de doenças, a partir de 1760 e este estudo vem se desenvolvendo e está em evolução até os dias atuais. A hipnose não difere de nenhuma outra ciência, seus méritos e deméritos estão estreitamente ligados à lisura e bom senso do profissional que dela se utiliza.
            Sob meu olhar, o que tem urgência em ser clareado é o fato de se atribuir um poder ao hipnotizador sobrepujante à condição humana. O único “poder” que ele tem a mais é ter estudado e aprendido a hipnose e qualquer outra coisa que daí resulte, está na mente fantasiosa do hipnotizador e de quem observa ou se submete ao transe hipnótico.
            Outro ponto importante a ser esclarecido é que somente 25% das pessoas são suscetíveis à hipnose de palco e mesmo assim todas dispõem de mecanismos internos de defesa que protegem o subconsciente de sugestões hipnóticas que possam lhes causar prejuízos. Falando de outra maneira, só estão sujeitos ao comando hipnótico aqueles que aceitam estes comandos, portanto, se o hipnotizado não o quiser não reage a qualquer sugestão que lhe seja dada pelo hipnotizador.
            Diante desta colocação pode ficar uma grande interrogação... Então só 25% das pessoas podem se beneficiar de tratamentos com hipnose? Não, não e não. Profissionais que se interessam em utilizar essa técnica, para ajudar as pessoas a resolverem problemas que as impeçam de viver uma vida saudável, dispõem de técnicas que atingem 100% de seus clientes.
            A hipnose também não é uma panacéia. Sua eficácia se baseia no fato de ativar, através do transe, o sistema nervoso parassimpático que se ocupa das funções restauradoras e da armazenagem de recursos que possam ser necessários para lidar com situações difíceis. Eis aqui uma informação importante para desmistificar a hipnose. Em suma, “transe hipnótico é uma alteração neurológica temporária produzida por causas naturais identificáveis..., há evidências de que o estado de transe, desde que seja positivo, pode ter propriedades curativas em si e por si mesmo”.
            Um dos precursores da hipnose foi Emile Coué que com seu trabalho e ensinamentos nos trouxe o conhecimento dos princípios científicos que governam a sugestionabilidade, ele mesmo resumiu sua teoria em duas conclusões:
1-      Cada idéia que ocupa exclusivamente a mente é transformada num verdadeiro estado físico ou mental;
2-      Os esforços que fazemos para refrear uma idéia pela aplicação da vontade apenas servem para tornar essa idéia mais poderosa.
Sintetizando: as pessoas são sugestionadas ou auto-sugestionadas para adquirir uma doença e podem ser sugestionadas para se livrar delas.
Abade Faria (1766-1819), um frade português, também um estudioso da hipnose traduzia essa teoria da seguinte forma: “Uma pessoa pode ser enfeitiçada para adoecer e pode ser enfeitiçada para sarar”.
Não existe aqui a intensão de se afirmar que todas as doenças são sugestões, pois tal fato seria leviano e negligenciaria todos os esforços, de séculos, desenvolvidos pela medicina na busca de compreender e buscar a cura para as moléstias humanas. Mesmo porque um dos maiores problemas, senão o maior em relação à doença, é que está sempre acompanhada por problemas emocionais. Não importa - uma questão muito discutida nas rodas acadêmicas - se são as emoções que provocam as doenças ou se as doenças é que desencadeia emoções, o que importa é que ambas, doenças e emoções, são pares constantes neste processo. Assim sendo, sempre que uma manifestação física aparece não podemos esquecer que tem como parceira uma emoção ou um problema emocional que também precisa ser sanado, caso contrário a “cura” não será definitiva, podendo acontecer de o sintoma tratado desaparecer momentaneamente ou deslocar-se para outros focos físicos.
Por crer nisso, aponto a hipnose como mais um recurso que pode ser integrado num tratamento multidisciplinar objetivando buscar o equilíbrio do binômio mente/corpo.
Além disso, é bastante produtiva em auxiliar as pessoas a buscarem seus recursos internos para sanar dificuldades de várias ordens e desenvolverem uma vida melhor e mais harmoniosa.

Indicações
da Hipnose
• Psicoterapias
• Analgesias
• Anestesias
• Vômitos (gravídicos e outros)
• Náuseas
• Pruridos (gravídicos e outros)
• Sialorréia
• Sangramentos
• Controle de dor em pacientes com doenças crônicas e ou terminais
Enurese noturna
Ansiedades
Tabagismo
Gagueira
Pré e pós operatórios (quaisquer)
Pós partos e pré-partos
Relaxamento físico e emocional
Aumento da lactação
Fobias
Desenvolvimento de capacidades artísticas
Acnes
Melhora na conversação de línguas estrangeiras
Câncer (na melhora da dor e da auto-estima)
Rompimentos amorosos
Na perda de parentes e/ou amigos (luto)
Melhora de rendimento escolar
Melhora do estresse do vestibulando ou daquele indivíduo que vai prestar qualquer exame (até o de habilitação)
Gastrites
Tristeza
Desânimo
Tique nervoso
Entrevistas (evitar o “branco”)
Anorexia nervosa
Bulimia
Obesidade
Estresse
Síndromes pós traumáticas
Síndrome do pânico
Doenças de pele (vitiligo, psoríase, verrugas, etc..)
Doenças alérgicas
• Em fisioterapia para diminuir a dor
• Hipnose criminalística e forense executada por Psiquiatras e Psicólogos

NUMA SITUAÇÃO CONFUSA, O QUE FAZER ?

Por favor, não faça nada. Você criou uma confusão por causa do seu fazer excessivo. Você é um tamanho fazedor, você confundiu tudo à sua volta - não somente para si mesmo, mas para os outros também. Seja um não-fazedor; isso será compaixão para consigo mesmo. Seja compassivo. Não faça nada, porque com a mente falsa, com uma mente confusa, todas as coisas se tornam mais confusas. Com uma mente confusa, é melhor esperar e não fazer nada de forma que a confusão desapareça. Ela desaparecerá; nada é permanente neste mundo. Você só precisa uma profunda paciência. Não seja apressado.
      Vou lhe contar uma história. Buda estava viajando através de uma floresta. 0 dia estava quente. Era exatamente meio-dia e ele sentiu sede; assim, disse para seu discípulo Ananda: "Volte. No caminho, nós atravessamos um pequeno riacho. Volte lá e traga um pouco d'água para mim".
Ananda voltou, mas o riacho era muito pequeno e algumas carroças estavam atravessando-o. A água estava agitada e tinha ficado suja. Toda a sujeira que estava assentada nele tinha vindo para cima e a água não era potável agora. Assim, Ananda pensou: "Eu tenho que voltar". Ele voltou e disse para Buda: "Aquela água se tornou absolutamente suja e não está boa para se beber. Permita-me ir à frente. Eu sei que existe um rio a apenas alguns quilômetros de distância daqui. Eu irei e buscarei água para você".
      Buda disse: "Não! Volte ao mesmo riacho". Como Buda tinha dito isto, Ananda tinha que seguir a ordem. Mas ele a seguiu sem entusiasmo pois sabia que aquela água não podia ser trazida. E tempo estava sendo desnecessariamente perdido! E ele estava com sede, mas como Buda disse para ir, ele tinha que ir.
      Novamente ele retornou e disse: "Por que você insiste? A água não está potável". Buda disse: "Vá novamente". E como       Buda havia dito para voltar, Ananda teve que ir.
      A terceira vez que ele chegou no riacho, a água estava tão clara quanto ela sempre esteve. A sujeira tinha ido embora, as folhas mortas tinham ido embora e a água estava pura novamente. Então Ananda riu. Ele trouxe a água e veio dançando. Ele caiu aos pés de Buda e disse: "Seus meios de ensinar são miraculosos. Você me ensinou uma grande lição - que apenas a paciência é necessária e que nada é permanente".
E este é o ensinamento básico de Buda: nada é permanente, tudo é transitório - assim por que ser tão preocupado? Volte ao mesmo riacho. Então, tudo deve ter mudado. Nada permanece o mesmo. Apenas seja paciente: vá novamente e novamente e novamente. Apenas alguns momentos e as folhas terão ido embora e a sujeira terá se assentado novamente e a água estará pura novamente.
      Ananda também perguntou a Buda, quando ele estava voltando pela segunda vez: "Você insiste que eu vá, mas eu não posso fazer alguma coisa para tornar aquela água pura?".
      Buda disse: "Por favor, não faça nada; do contrário você a tornará mais impura. E não entre no riacho. Apenas fique do lado de fora, esperando, na margem. Sua entrada no riacho criará uma confusão. 0 riacho flui por si mesmo, assim deixe-o fluir".
      Nada é permanente; a vida é um fluxo. Heráclito disse que você não pode pisar duas vezes no mesmo rio. É impossível pisar duas vezes no mesmo rio porque o rio fluiu; tudo mudou. E não somente o rio fluiu, você também fluiu. Você também é diferente; você também é um rio fluindo.
      Veja esta impermanência de todas as coisas. Não tenha pressa; não tente fazer nada. Apenas espere! Espere em um total não-fazer. E se você pode esperar, a transformação estará presente. Este próprio esperar é a transformação.
Osho, The book of the Secrets, V3, #38

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O REIKI COMO CAMINHO



         Falar sobre o Reiki é como falar do sagrado, na verdade é falar sobre o sagrado, porque ele trabalha com as dimensões mais sutis do ser humano, com aquilo que não é visto a olhos nus e propicia, o que aos olhos das pessoas comuns, pode ser chamado de um verdadeiro milagre.
            Essa é uma das coisas que me fascina no Reiki, uma vez que sou psicóloga por formação, psicoterapeuta junguiana por especialização e mestranda em psicologia da saúde, ou seja, sempre direcionei  meus estudos  com vistas a compreender o que leva o ser humano ao desequilíbrio físico e emocional, com uma preocupação constante em auxiliar as pessoas a encontrar seu equilíbrio.
            Acontece que, diante das queixas de meus pacientes, sentia faltar alguma coisa mais do que a cura física, psíquica e mental me perguntando o que seria. Desde minha formação venho tentando ampliar minhas buscas na tentativa de incluir em meu trabalho o equilíbrio espiritual e essas buscas me fizeram uma sacerdotisa wicca e posteriormente uma Máster Reiki.
            Graças a tudo isso aliado às minhas experiências pessoais e clínicas, posso hoje afirmar a importância de se trabalhar o ser humano em sua totalidade holística, ou seja, físico, mental, emocional e espiritual.
            Muito bem, e como trabalhar todos esses aspectos sem incorrer em falta ética com a medicina e as religiões?
            A resposta para essa questão é o Reiki, porque ele consiste numa técnica que não conflita com a medicina nem com qualquer religião. É uma técnica oriental que consiste na captação e transmissão da energia vital universal pelas mãos sobre o corpo humano para re-equilibrar as energias internas e desmagnetizar todos os obstáculos (físicos, mentais, emocionais e espirituais), deixando o complexo corpo-mente livre para que se cure e se harmoniza totalmente, seguindo os padrão original, sadio e perfeito, com que foi criado.
            Todos sabemos que o corpo vivo, do ser humano ou de um animal, irradia calor, mas junto com este calor ele também emite uma energia especial que traz, em si, o princípio de vida. Baseadas nesta premissa existem várias denominações para o ato de impor as mãos e transmitir esta energia: Cura Mana, para os Hunas da Polinésia; Orenda, para os índios americanos iroquês; Prana, para os indianos e Ch’i, para os chineses.
            A diferença entre estes trabalhos e o Reiki, reside no fato de que a pessoa que está sintonizada como agente de cura Reiki, tem os canais de energia do seu corpo abertos e livres do bloqueio pela iniciação que recebeu em Reiki.
            Com isso ela não só recebe  um aumento de energia vital para sua própria cura, como também se liga à fonte de toda a energia universal. Durante o treinamento o aluno passa por iniciações e por um conjunto de instruções, conhecimentos, sinais e toques energéticos que dão a ele as condições necessárias e imprescindíveis para prosseguir seu caminho na senda da evolução e para auxiliar outras pessoas neste mesmo caminho.
            Outra coisa  que muito se afina comigo, nesta técnica, é a necessidade do agente de cura, usar de um recurso fantástico: O Amor Universal. Esse fator é imprescindível no tratamento da pessoa que busca auxilio e o terapeuta tem que estar bem conectado com as energias cósmicas para deixar fluir livremente esse amor.
            É muito bom, ainda, ter condições para formar novos agentes de cura e prepara-los para se conectar com o Amor Universal e distribuí-lo, porque assim se forma uma grande constelação de pessoas “estrelas” que propagam amor ajudando a construir um mundo melhor e mais humano.

Vera Lucia Salles
Master Reiki

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A CURA REAL

A CURA  REAL


Em minha profissão como psicoterapeuta, ou mesmo como mestre Reiki, muitas vezes sou procurada por pessoas com sérios problemas orgânicos que buscam a cura. Isto leva à questão sobre o que de fato é estar curado.
 Segundo o conhecimento humano, cura pode ser o restabelecimento da saúde ou o desaparecimento dos sintomas físicos, melhor dizendo significa desaparecer com efeitos aparentes cujas causas não importam para quem está sofrendo com estes “efeitos” (doença).
Um dos maiores problemas, senão o maior em relação à doença é que esta sempre está acompanhada por problemas emocionais. Não importa, uma questão muito discutida nas rodas acadêmicas, se são as emoções que provocam as doenças ou se as doenças é que desencadeiam emoções, o que importa é que ambas, doença e emoções, são pares constantes neste processo. Assim sendo, sempre que uma manifestação física aparece não podemos esquecer que tem como parceira uma emoção ou um problema emocional que também precisa ser sanado, caso contrário a “cura” não será definitiva, podendo acontecer de o sintoma tratado desaparecer momentaneamente ou deslocar-se para outros focos físicos.
Disto podemos concluir a importância de se aliar ao tratamento médico acadêmico outras formas de tratamento para torná-lo mais eficaz. Por mais avanços e conhecimentos que a medicina tradicional alcance, e devemos concordar que são imensos e de importância vital, não se pode esquecer que estamos lidando com seres humanos que são muito mais do que órgãos e sistemas, ossos e células, existe algo neste ser que transcende os conhecimentos acadêmicos.
Alguns percussores da Física Quântica, como Deepak Chopra por exemplo, falam do corpo humano como um organismo formado por quantum de energia, ou seja, constituído por uma freqüência vibracional mais densa que seria o próprio corpo físico e que as emoções estariam numa freqüência vibracional menos densa que se acopla ao corpo físico numa atuação recíproca.
 O meu alerta fica para o fato de uma definição tão simples para a palavra cura, como a que foi citada acima, é muito mais complexa do que se pensa, assim fica difícil uma resposta para a pergunta: “_ Meu problema tem cura?”.
Segundo um preceito Reikiano, “Somente a Transformação é que merece ser chamada de Cura. Curar-se não é deixar se sentir sintomas, mas trocar repressão por compreensão; ignorância por sabedoria; alienação por auto conhecimento; desespero por coragem; desejo por vontade; ociosidade por ação fecunda; embotamento por criatividade; hipocrisia por autenticidade”.

O ENCONTRO

 Vera Lucia Salles

Laurindo, moreno forte,
Músculos bem torneados,
Olhos vivos, boa mente,
Desanimado pensava
No que o velho lhe disse ...
Será que tinha coragem
Para tamanho desafio ...?

Havia lhe dito o velho:
“_ Tua busca pode terminar
Se naquele quarto entrares.”
Mas que pensasse bem
Antes de a decisão tomar,
Pois uma vez decidido
Não poderia retornar.

Há muito que andava
Sem direção, sem rumo,
De tudo descria, não via solução.
Na vida entusiasmo não tinha,
No amor só desilusão.
Questionava Laurindo:
“_ Vale a pena continuar ...?”

Agora surge uma chance,
O velho lhe manda pensar...
“_ Nada mais vale a pena,
Nada posso perder,
Além da vida que tenho
Que mais posso temer?”

Assim pensando foi ter
Com o velho pensador.
Esse o recebeu com carinho
Demonstrando muito amor.
“_ Filho, não desespere,
Nem arrefeça ante a luta.
Na vida nada é de graça
Sempre é preciso ajuda...”

Foram as últimas palavras
Ouvidas por Laurindo,
Caminhando para o quarto
Buscando seu destino.
Titubeou ante a porta,
Pensou em desistir
Mas alguma coisa lá dentro
O forçou a investir.
Abre a porta sorrateiro ...
Pé a pé se faz dentro.
A porta por si só fecha ...
Nenhum resquício de luz ...

Passaram-se longos minutos ...
Não consegue movimento.
Os olhos buscam no breu
Algum reconhecimento.
Feito bicho acuado
Senta no chão de cimento.
Vai recuando lentamente
A encolher num canto
Seu corpanzil ardente.

Assim permanece bom tempo
Sem nada entender ...
“_ Que será que o velho
Disse sem dizer ...?”
Embalado por esse marasmo
Adormece sem querer.

Lindo sonho reaviva
A memória adormecida.
O menino lépido e fagueiro
A correr e pular de alegria.
O sol a banhar seu rosto
Numa embriagues de prazer.
“_ Como é bom ser criança ...
Jamais quero crescer.”

Num rompante abre os olhos ...
Num grito fundo de dor
Rompe o estupor ...
“_ Maldito velho, onde estás ?
Não vês que de ti preciso ?”

Suas queixas ecoam pelo ar
Penetrando seus ouvidos.Só aí se apercebe
Pode falar consigo.
Examina o escuro nada
Com olhos de inquiridor ...
Acomodadas as pupilas
Aquieta seu pavor.

Já delineia contornos, e
Eis que para seu espanto,
Tão acuado quanto ele,
Lá está, no canto oposto,
O que lhe parece ser, outro ser vivente.
“_ Como é bom ter companhia,
Alguém para conversar ...
Diga logo meu amigo
A fim de que aqui estás?”

Um diálogo interessante,
Então, aí se sucedeu,
O outro não emitiu som
Mas Laurindo o compreendeu ...
Muito, muito se falaram ...
Tantas trocas se fizeram ...
Pensamentos, idéias e confissões...

Laurindo muito espantado
Com tudo que ocorria,
Lá consigo imaginava
Que o outro seria ...
Ora parecia Deus,
Mas bem  perto do Demo estava,
Demonstrava imenso amor,
Mas de ódio se ralava.
Invejoso, usurário, sovina,
Generoso, prestativo, “bom-vivam”,
Ingênuo, puro e inocente,
Malicioso, gatuno e sorrateiro.
Tinha momentos de razão
Numa loucura demente,
Parecia muito seguro ...
Não tinha referencial ...
Cronometrava o tempo
Um tempo atemporal ...

Lentamente a claridade
Precedendo à escuridão
Foi delineando cuidadosamente
O conteúdo e a confusão.
Quanto mais fazia luz,
Mais se atordoava Laurindo,
Pouco a pouco percebendo
Que estava mesmo sozinho.

Agora mais relaxado
Resolveu movimentar-se
Distendeu todo o esqueleto
Decidido à ação.
Percorreu todo o quarto
Tudo tocando com a mão ...
Tateou uma janela ...
“_ Aqui está a solução.”
Abrindo-a lentamente
A luz do sol fez entrar.
Contemplou o belo dia
O campo, a relva, o céu, o mar.
Volveu-se, então, com cuidado
O coração a disparar ...
Qual não foi sua surpresa
De com um espelho deparar?

O FRIO DA ALMA

O FRIO DA ALMA

Vera Lucia Salles
Faz frio lá fora e eu estou aqui pensando no que seria interessante passar para você. Achei que seria bom falar sobre o “frio da alma”, que são aqueles momentos onde existe sentimentos de desorientação, desânimo, onde as perspectivas e ideais se foram deixando como companhia o desalento.
     Se você é uma destas pessoas eu entendo sua dor e seu sofrimento. Entendo suas tensões, seus vazios, sua inquietude, a luta que tem travado em busca da paz, suas quedas, vacilos e desânimo. Entendo que neste estado todas as portas se fecham para você, os amigos... Ah! os amigos... Estes só estão presentes quando você está bem e não precisa deles. E no trabalho??? Nada dá certo... Todo seu esforço não é reconhecido, ninguém percebe seu empreendimento, as horas a mais de trabalho, o trabalho nos finais de semana, a falta de férias. Em casa é ainda pior, lá onde deveriam apoiar você, só há queixas e reclamações, são incapazes de valorizar o esforço que você faz para agradar a todos, não entendem quando você senta em frente à TV e se deixa absorver pelo que a mídia lhe envia goela abaixo numa tentativa de fugir dos problemas com os filhos, já que não tem disposição, após um dia exaustivo, para resolvê-los. Eu lhe compreendo, afinal você teve uma educação rígida onde deveria obedecer e ponto final, por que agora deve ter suas ordens questionadas? Ninguém lhe respeita, ninguém ama você como merece.
 
    Eu compreendo suas preocupações profissionais, familiares, afetivas, financeiras e sociais e o quanto isso tudo é importante, e o quanto por tudo isso  você sofre e sente-se só, o quanto está carente de amor. Entendo que a descrença tomo conta de seu coração em decorrência das mágoas que sofreu, das suas tristezas, das incompreensões e ingratidões que recebeu.
    Compreendo seus medos, medo de perder o que possui, de não dar conta do recado, de que descubram suas verdades e suas mentiras, de não realizar o planejado, medo de expressar seus sentimentos.
 
    Tem ainda seus remorsos, culpas, sacrifícios, renuncias, anseios que abriu mão, decepções, injustiça, seus sonhos de uma vida melhor e mais calma, seus desejos de segurança financeira e emocional, o autoritarismo e exigências sofridas no trabalho, o rendimento financeiro inadequado, a inveja dos outros sobre você. Ah! Como compreendo você... Compreendo ainda que como conseqüência disto tudo vem a insônia ou o sono exagerado, a fome ou a falta de apetite, o sexo ou ausência do apetite sexual, a ansiedade.
 
    Posso compreender você mas em nome do Amor Universal não lhe apoio... Porque você é o único responsável por todo este sofrimento, pelo sentimento de autocomiseração, talvez isto tudo esteja acontecendo por você não compreender o propósito de sua existência. A vida lhe foi dada de graça com o único propósito de que você viva e seja feliz. O remédio para todos os seus males está em você.
 
    Não sonhe viva. Compreenda acertadamente a máxima “Amar ao próximo como a ti mesmo” aprendendo a amar você em primeiro lugar, pois só quem se ama sabe amar a outrem. Transforme o jargão “Eu tenho que...” em  “EU QUERO”, busquem no seu âmago as respostas para seus descaminhos, pergunte-se: “O que tenho de aprender com isso?”. Recupere a confiança na vontade onipotente da Grande Consciência Cósmica, que a maioria chama de Deus, eu a chamo de A Grande Deusa da Terra. Saiba que somos viajantes com todos os imprevistos de uma jornada e se fomos colocados neste barco é porque temos recursos suficientes para chegarmos ao nosso destino. Esqueça velhos jargões como: não erre nunca, seja perfeito, agrade sempre, seja comportado, curiosidade é feio, seja bonzinho, não chore, etc. Não queira controlar os outros e tudo o mais na vida; use o tempo, o erro como teus aliados de crescimento.Aprenda a se amar, se respeitar, se cuidar, olhe a vida com toda a beleza que ela lhe oferece.
    Desperte e acorde do sono profundo em que se colocou, apesar de todo o medo tente mudar, eu sei que o novo é assustador porque é desconhecido, mas saiba que a raiz de todas as suas dificuldades são seus pensamentos negativos. São eles que lhe afastam da experiência pura e simples de viver,  de sentir seu corpo vivo, seu coração bater, o fluxo de sua respiração. Comece tendo consciência de seu próprio corpo. Respeite seus sentimentos sejam eles quais forem. Não finja alegria se estiver triste, não queira mostra coragem se tem medo, se está com ódio não negue isso. Não lute contra seus sentimentos, deixe a dor acontecer assim ela se esgota e se vai. Não se julgue pelos sentimentos que tem você não é seus sentimentos, você apenas tem sentimentos.
Você tem um corpo físico, mas não é o corpo físico; você tem pensamentos, mas não é seus pensamentos; você tem recordações mas não é suas recordações; você tem seus sentimentos mas não é seus sentimentos.
 
            VOCÊ É FEITO DE LUZ,
                                         VOCÊ É LUZ,
                                                         VOCÊ É LUZ.
                                                                          BRILHE!!!